Canto do Cotidiano

A Batalha de todos nós

Todos nós acompanhamos admirados na última semana a atuação das forças militares e policiais na cidade do Rio de Janeiro, atuando juntas contra o tráfico. Basicamente o objetivo era: Desmantelar o poderio dos traficantes no morro do cruzeiro e reocupar o território antes ocupado por eles. Isso tudo foi conseguido em apenas uma hora e meia, através de uma ação firme e coordenada dos militares e policiais. O momento mais marcante dessa reocupação de território foi quando fixaram no alto do morro as bandeiras do Rio de Janeiro  e do Brasil. Foi emocionante ver aquele local como território legitimamente brasileiro e não como território do tráfico. Penso que isso nos dá uma imagem vívida da guerra em que, como discípulos de Cristo, estamos todos espiritualmente envolvidos.“Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.”(2 Cor. 10:3-5). Nossa missão tem esse viés de invadir as fortalezas inimigas que se levantam entre nós e a pessoas que tanto amamos e que estão sitiadas pelo poder das trevas. Nosso mestre confiou a nós o ministério da reconciliação (2 Cor. 5:19) ou ainda da “reocupação”. Temos autoridade para expulsar demônios  e  fixar a bandeira do conhecimento de Deus nos pensamentos antes ocupados por escuridão e pecados. Eu e você somos parte disso e, para Deus, território sagrado. É emocionante ver uma bandeira brasileira sendo cravada em solo legitimamente brasileiro. Qual não é a emoção do Pai ao ver a verdade da cruz sendo cravada em nossos corações. Na operação Rio contra o tráfico, o grande diferencial no desmantelamento do poderio do tráfico foi a central de inteligência que montaram e a cooperação de todos os cidadãos através do disque denúncia. Foram mais de 12.200 ligações só no mês de novembro. Também espiritualmente a batalha é de todos nós. Só que nesse caso você não apenas denuncia o erro, mas pode fazer parte do exército de Deus que liberta os encarcerados e desmantela o poder paralelo das trevas.